segunda-feira, 6 de agosto de 2012

NO PARTIR DO PÃO


Não tenho muito para dar.
Encontro-me entre os mais podres
Nenhuma riqueza se destaca.
Aliás, nada temos para dar a Deus que d’Ele não seja.
Cada dom é d’Ele.
Ele é e se basta.
Acredito que ele não me cobra.
Eu é que caminho pelo vale dos meus desejos.
Há quem cure, há quem profetize, há quem realize verdadeiros prodígios confiando no nome do Senhor.
Eu não faço nada de extraordinário,
É aqui que me questiono:
Será que minha fé é menor do que penso ser?
Ou será que Deus é tão diferente de mim que me aceita com minha infertilidade prodigial?
Com tudo creio que Deus é amor!
Ele deve estar me falando do “é” e do “não é”, do “já“ e do “ainda não”.
Quero ouvi-lo e reconhecê-lo no partir do pão.

Pe. Rômulo Azevedo da Silva

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