quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

POUCAS PALAVRAS, GRANDES ASSUNTOS - 78


       Quando eu escrevo não quero fazer sucesso, não quero receber elogios, muito menos quero que todos concordem com o que digo. Quem me conhece de verdade, e há amigos que caminham comigo, sabe que o ato de escrever para mim é uma partilha, um diálogo, uma oração... Acredito que o presente mais importante que podemos dar ao outro é o que de mais próprio e rico temos, nós mesmos. Entregar objetos é fácil e passageiro, fazer a oferta do próprio coração não só é um desafio, mas também é uma jornada para guerreiros, ou até para loucos. Assim eu vou fazendo doação de mim mesmo, em cada linha um pouco do meu sangue e de minha história. Talvez seja o meu jeito de dizer o quanto vocês, meus familiares e amigos, são importantes. Se não consigo fazer-me presente de outras maneiras faço-me colocando a minh'alma. Ela, como a de todo ser humano que ainda não foi assumido pelas trevas, acredita no amor.

Pe. Rômulo

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