sábado, 26 de janeiro de 2013

NOTA IMPORTANTE

     Caros irmãos e amigos, paz, amor e vida no coração da Trindade Santa! Queremos anunciar para breve algumas matérias novas em nosso blog, certamente todos gostarão. Como sempre nosso blog não tem um cunho jornalístico e, mem mesmo, informativo, mas celebrativo, meditativo... assim as matérias que virão celebrarão e serão um lugar de encontro, de visão e diálogo, matérias onde veremos a vida do povo e os toques de Deus em nossas histórias. Vocês gostarão. Um abraço e que Deus nos conduza sempre.

Pe. Rômulo

sábado, 19 de janeiro de 2013

POUCAS PALAVRAS, GRANDES ASSUNTOS - 44

       Jesus Cristo não é bola de cristal e cristianismo não é magia, muito menos uma maneira de dominar Deus ou manipular o sagrado. Quando olhamos para os patriarcas, profetas, santas e santos do Antigo e do Novo Testamento, os vemos enfrentando uma jornada de luz e trevas, de dores e alegrias. O mais bonito na vida do cristão é ter esperança, confiar que Deus caminha conosco nos passos de nossas histórias e que não nos abandonará. A fé não é uma redoma de vidro que vai nos separar de tudo e de todos. Em alguns momentos vamos ficar tristes, em outros felizes. O que devemos ter em mente é a voz do Senhor que ressoa várias vezes nas Sagradas Escrituras: "Não tenham medo"!

Pe. Rômulo Azevedo da Silva

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

POUCAS PALAVRAS, GRANDES ASSUNTOS - 43

    Quando nos sentimos perdidos, não nos desesperemos, é comum ao ser humano sentir-se assim em alguns momentos. O que não é normal é escolhermos como opção de vida não termos estradas ou metas. Os sentimentos e os momentos de escuridão chegarão, fazem parte da trama da história. Devemos, porém, prestar mais atenção à nossa caminhada como um todo, pois é olhando para tudo que vivemos e já experimentamos que vamos ter mais coragem e esperança. Ninguém permanecerá firme se deixar-se levar só por momentos difíceis ou só por momentos de alegria. É o todo quem nos dará a sabedoria.

Pe. Rômulo Azevedo da Silva

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

É PRECISO UMA ÚLTIMA PALAVRA

           Em tempos idos os cristãos esperavam com alegria as instruções, palavras, e até normas, dos apóstolos. Eles queriam viver; o que era dito era acolhido como palavras dos céus porque sabiam que eram amados pelos apóstolos. Há pouco tempo os cristãos católicos de nossa terra acorriam às santas missões para ouvir palavras até duras dos missionários porque acreditavam que serviam para o bem e para a salvação. Muitos vinham a pé por grandes distâncias. Hoje poucos querem realmente ouvir o que temos a dizer. Nossas palavras não são mais esperadas, ao contrário, são analizadas, medidas, muitas vezes, perseguidas e registradas. Parece que somos inimigos da comunidade ou predadores perigosos. O que dizemos é facilmente mal interpretado, transformado em uma catástrofe, ou pior, numa guerra sem precedentes onde cada um deve atirar para se defender. Parece que estamos sem leis, vivendo o "cada um por si e Deus por todos". Tudo é transfomado segundo as pretenções egoistas, individuais e grupais de cada um; temos a impressão de que ninguém mais pensa no todo ou é capaz de querer o melhor. Há um clima de desconfiança total e, armados com palavras duras, prontos para ferir e fazer prevalescer o que pensamos e queremos.
          Isto não é o mundo que sonhei, a comunidade que esperei, muito menos a Igreja pela qual me apaixonei. Eu não nasci para viver numa guerra fria, não sou sacerdote para gritar mais alto. Sonhei ser padre para ser pai, não para impor ou mendigar uma palavra ou o direito de pronunciar uma. Se o que tenho para dar ou para dizer não é mais necessário eu me calo. Se estou fazendo mal eu mudo de pedagogia. Pois tenho claro uma realidade: se não posso amar, ninguém me obrigará a odiar. E além do mais, o importante não sou eu, mas aquele de quem tenho falado. Se não precisam mais ouvir os servos que não deixem de ouvir o Senhor. Eu me calarei, entrarei na era do silêncio. Só rogo para que aquele, a quem sirvo, e que tenho certeza que me ama, não ordene que as pedras gritem no meu lugar.
          
Pe. Rômulo Azevedo da Silva