quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


          Penso que, com o tempo, não serão mais grandes encontros, momentos e missas específicas e grandiosas, que sustentarão nossa experiência cristã, mas o alimento diário do compromisso familiar e comunitário. A família como um todo, unidos na oração e ação, serão o futuro da Igreja.
          A Meditação da Palavra deverá ser a solução para todos os problemas e desafios que temos hoje. E a Igreja deverá ser vista na sua verdade maior, ventre, Mãe que gera em nós o verdadeiro Cristo. Não um Jesus fundador de religião ou movimentos, mas o Filho que o Pai nos enviou, exatamente como ele é e como quis ser. Não podemos continuar cometendo o erro de querermos dar ao nosso Salvador a cara que imaginamos em nossos feudos e grupos. Precisamos encontrá-lo na sua essência, conhecê-lo, amá-lo e servi-lo à maneira da própria Igreja.
          Enquanto o inimigo quer nos dividir, pois nela está a derrota, devemos nos unir, voltar à experiência das primeiras comunidades cristãs: Povo de Deus fundamentado nos 12 Apóstolos, comunidades vivas na escuta da Palavra. Se quisermos um remédio ele é este: ENCONTRO COM A PALAVRA QUE CONTINUA VIVA E VIVENDO PELA IGREJA DOS APÓSTOLOS! Só isto, nada de enfeites, nada de moda, nada de sucesso, nada de muitos lugares ou muitos mestres, somente o Ventre da Mãe. “Se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus! Nicodemos perguntou: Como pode alguém nascer, se já é velho? (...) Em verdade eu te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus” (Jo 3,3.5).


Pe. Rômulo Azevedo da Silva

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